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Surto de salmonelose associado ao consumo de ovos provenientes da Alemanha

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) em parceria com o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) publicaram hoje um documento informativo sobre um surto de salmonelose associado ao consumo de ovos provenientes da Alemanha.

No dia 1 de agosto a França reportou 6 surtos de salmonelose, decorridos entre 23 de junho e 21 de julho de 2014, em que foi identificada Salmonella Enteritidis como o microrganismo envolvido, afectando 45 pessoas. Os casos foram associados ao consumo de ovos crus comprados em lojas da mesma cadeia de supermercados e usados para a preparação de alimentos em casa dos consumidores como gelados, tiramisu, maionese e mousse de chocolate. O sistema de rastreabilidade permitiu identificar um centro de embalamento de ovos e três produtores de ovos na Alemanha como estando na origem dos ovos associados ao surto. Investigações subsequentes noutros países permitiram detectar surtos também na Áustria, Alemanha e Reino Unido e um caso isolado no Luxemburgo, com um número total de 403 indivíduos afectados. Os casos na Áustria, França e Alemanha estão epidemiologicamente relacionados com o mesmo centro de embalamento de ovos na Alemanha.

Neste momento, as medidas tomadas pelo sector alimentar naqueles países asseguraram que os produtos contaminados já não estão disponíveis no mercado.

Salmonella Enteritidis é o serovar de salmonela mais frequentemente detectado em alimentos, ocorrendo maioritariamente em ovos e carne de aves e de porco. Os sintomas mais comuns da infeção por esta bactéria são náuseas, vómitos, dores abdominais, diarreia, febre e dores de cabeça, durando 4 a 7 dias.

Não existe conhecimento de entrada dos ovos associados ao surto em questão no mercado português. É possível verificar a distribuição dos produtos afectados através da rastreabilidade (sistema de registos associados aos alimentos que permitem conhecer o seu percurso na União Europeia) e do Sistema de Alerta Rápido RASFF, em que é comunicada a todos os Estados-membros a distribuição dos géneros alimentícios contaminados. Não foi emitido nenhum RASFF a comunicar a comercialização dos ovos associados a este surto para Portugal. A ASAE, tal como o faz de forma permanente, continuará a monitorizar este sistema de alerta de modo a poder evitar a presença no mercado português de géneros alimentícios que não sejam seguros.

No âmbito das suas competências no controlo oficial dos géneros alimentícios, a ASAE tem colhido regularmente amostras de ovos disponíveis para venda no mercado nacional (independentemente do seu país de origem). Estes ovos são sujeitos a análises laboratoriais não tendo sido encontrados resultados positivos para estas bactérias até à data. A ASAE continuará a fazer este controlo como parte integrante do seu Plano Nacional de Colheita de Amostras, com o objetivo de garantir a segurança dos produtos colocados à disposição do consumidor.

Para mais informações sobre forma mais segura de cozinhar ovos pode consultar a página Cozinhar Aves e Ovos de Modo Seguro, no site da ASAE.

Lisboa, 28 de agosto 2014

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